sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

ARTE COM LÁPIS, NUDEZ, PIXAÇÃO


  • "O artista Herb Williams, de 36 anos, usa cerca de 250 mil lápis de cor em seus trabalhos, que custam entre 650 e 40 mil libras (de R$ 2.300 a R$ 143 mil). Os lápis são grudados com um adesivo industrial especial (Foto: Reprodução/Daily Telegraph)"_ In.: g1.com
  • Faleceu na madrugada de sexta-feira (12), a ex-modelo e atriz Bettie Page, 85 anos, famosa pelas fotos eróticas que fez na década de 1950 nos Estados Unidos. O curioso é que Page tornou-se uma cristã convertida, mas seu conceito de nudez não se alterou. Numa entrevista a uma revista do gênero, ela chegou a afirmar que não tinha vergonha das fotos e filmes havia feito. Disse ela: "Deus aprova a nudez. Adão e Eva, no Jardim do Éden, andavam nus como passarinhos". Recentemente emendou: "Boa parte do dinheiro que eu tenho agora é porque eu posei nua. Não me envergonho disso agora, mas ainda não entendo". Page popularizou o termo "pin-up" e sua incursão pelo universo erótico contribuíram à revolução sexual dos anos 60, cujos ideais proliferaram entre a juventude e mexeram com a estrutura familiar.A ex-modelo passou ainda um bom tempo lutando contra uma doença mental. Bettie Mae Page nasceu em 22/04/1923, em Nashville, "e foi mandada para um orfanato com mais duas irmãs depois que o pai dela foi preso. Page descrevia seu pai como um 'monstro sexual' que começou a molestá-la aos 13 anos de idade"_ g1.com. Formou-se em artes e iniciou a carreira como modelo nos anos 1940, quando foi morar em San Francisco (EUA). O pensamento antagônico de Bettie Page quanto aos valores bíblicos sobre a nudez vale uma reflexão: O que você pensa sobre a nudez?
  • A pixação que um grupo de jovens empreendeu no andar vazio da Bienal de São Paulo/2008, por ocasião de sua abertura, ainda está dando o que falar. A única detida, a pixadora Caroline Pivetta da Mota, ocupa desde o dia 29 de outubro uma cela na Penitenciária Feminina Sant´Ana, na zona norte de São Paulo. De um lado, alguns artistas gritam por sua libertação, corroborando com o ato que, segundo os próprios pixadores, foi classificado como "terrorismo poético" e "intervenção artística"; em terreno oposto, as autoridades que vêem tudo como vandalismo. Pelo sim pelo não, fica perguntas no ar: Até que ponto o artista sabe lidar com a liberdade? Liberdade é fazer o que se quer? Arte é contravenção? Talvez a classe artística esteja sendo vítima do próprio veneno!

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